DIA INTERNACIONAL DA NÃO-VIOLÊNCIA À MULHER
Em todo o mundo o combate à violência contra a mulher se constituiu em uma preocupação fundamental dos movimentos sociais. E o Movimento Sindical dos Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais (MSTTR) não abstém-se de fazer esse enfrentamento. A violência às mulheres do campo e da cidade, seja ela física, psicológica, sexual, moral ou patrimonial, é avidamente repudiada pelo movimento. E para enfrentar essa dolorida realidade, o MSTTR – CONTAG, FETAGRO e STTRs – tem agido com seriedade e comprometimento à questão. A Marcha das Margaridas tem sido uma das grandes mobilizações das mulheres trabalhadoras rurais, lutando para romper com todas as formas de discriminação e violência, que trazem conseqüências perversas à vida delas. Como resultado conquistou-se a Campanha Nacional de Enfrentamento à Violência contra Mulheres do Campo, da Floresta e das Águas; Criação e Funcionamento do Fórum Nacional de Elaboração de Políticas para o Enfrentamento à Violência contra as Mulheres do Campo, da Floresta e das Águas; e Elaboração e Inserção de Diretrizes na Política Nacional de Enfrentamento à Violência contra as Mulheres voltadas para o atendimento das mulheres rurais.
Uma grande conquista das mulheres e de toda sociedade brasileira foi a Lei Maria da Penha (Lei 11.340/2006), um marco legal no enfrentamento à violência contra a mulher e que precisa ser implementada, de fato, em todo o País; no campo e na cidade.
Os dados são alarmantes! A cada dois minutos, cinco mulheres são agredidas violentamente no Brasil. Mais de quatro mil mulheres são assassinadas por ano no País. É preciso dar fim a essa realidade que causa tanta dor, sofrimento e lágrimas, ferindo a dignidade e a vida de muitas pessoas. A violência contra as mulheres fere os direitos humanos, humilha, maltrata e mata. É inaceitável toda e qualquer forma de violência contra as mulheres.