FETAGRO e STTR discutem sobre educação do campo em seminário
A FETAGRO e o STTR de Ji-Paraná participam do 3º Seminário Municipal da Educação do Campo, nesta quinta e sexta-feira, em Ji-Paraná. O evento é promovido pela Secretaria Municipal de Educação (Semed) e tem como tema a frase “Semeando sonhos...cultivando direitos”.
De acordo com a secretária de educação Leiva Custódio, esta edição do seminário tem o objetivo de apresentar uma proposta de diretrizes curriculares para a Educação do campo do município. Leiva lembra que nas edições anteriores priorizou-se por fazer um diagnóstico da educação do campo para construir uma proposta de educação que respeite a identidade das populações rurais, apresentando um currículo que contemple conhecimento, técnicas e meios de aproveitamento das potencialidades e políticas públicas disponíveis no campo e para o campo. Participam do seminário toda equipe da Semed, professores das escolas da zona rural, pais, alunos, FETAGRO, STTRS, AEFARO, entre outros parceiros.
O presidente da FETAGRO Fábio Menezes enfatizou a importância do seminário por propor construir uma proposta de educação com a participação direta dos sujeitos do campo. Fábio trouxe a compreensão dos representas do campo de que ainda não se oferece uma educação de qualidade para o campo, que entenda os princípios do campo, respeitando sua identidade, e o desejo de permanência do campo. “É um momento muito válido para apresentarmos uma proposta diferente à educação que atenda as necessidades dos que vivem no campo, diferenciada e contextualizada”, observou acrescentando ainda que “estamos aqui com os grandes responsáveis para a construção de propostas à questão, que são os gestores, professores, pais e alunos”. Fábio Menezes parabenizou a administração municipal pela iniciativa, tomada em 2013, quando do primeiro seminário, e desejou que outros municípios tomem como exemplo a consideração e ação daquela gestão para com a educação do campo.
Ernesto Ferreira, presidente do STTR de Ji-Paraná, também destacou a importância daquele momento, dizendo ser adequado para a busca de alternativas para uma pedagogia própria à educação do campo; e que prioriza a permanência do aluno próximo à família, bem como a redução da evasão escolar.