FETAGRO e Sindicato apoiam reivindicações de trabalhadores sem terra em Seringueiras
Trabalhadores rurais sem terra que ocupam a Área do Aeroporto, no município de Seringueiras, reuniram-se hoje, dia 21, com dirigentes da FETAGRO e do Sindicato de Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais (STTR) daquele município para discutir sobre a regularização da terra e o assentamento das famílias.
Acampados na área há mais de 16 anos, os trabalhadores buscaram o apoio das entidades sindicais para atuarem junto ao Incra na busca da regularização das terras e assentamento. Pedem apoio também nas reivindicações de cadastramento, documentação da terra, acesso ao Pronaf, acesso a Previdência Social e na condição de comercialização da produção. Atualmente vivem na área cerca de 40 famílias ocupando pequenas chácaras com uma grande produção de alimentos como o leite e o cará, que tem sido uma alternativa de renda crescente naquela região do Estado.
De acordo com os dirigentes da FETAGRO presentes na reunião, Fábio Menezes (vice-presidente e secretário de política agrária) e Teófilo Santana (secretário de meio ambiente) e o presidente do STTR, Luiz Carlos Ribeiro, na próxima semana haverá uma reunião com o superintendente do Incra, Luiz Flávio Carvalho Ribeiro, para tratar sobre a situação da área. “Vamos buscar o encaminhamento para o cadastramento das famílias e a regularização fundiária, tão esperada por eles”, assegurou Fábio Menezes.Ainda de acordo com o dirigente, a FETAGRO assumiu o compromisso de, junto com o sindicato, contribuir no acompanhamento das demandas daqueles trabalhadores e trabalhadoras. “Colocamo-nos a disposição para conseguir que a terra seja entregue aos que nela trabalham”, ressaltou Fábio.
Carlinhos, uma das lideranças do acampamento, relatou que há muito tempo os trabalhadores tem batido em várias portas e buscado apoio do Incra e dos governantes, mas não tem obtido respostas que atendam aos anseios das famílias que vivem excluídas, sem condições de adquirir um financiamento, sem poder alcançar benefícios juntos ao INSS e sem assistência técnica, como exemplos das conseqüências vividas por eles pela falta de regularização da terra. “Estamos confiantes que, com a força da FETAGRO e do Sindicato de Seringueiras, a gente consiga pressionar o Incra para cumprir o seu papel e documentar nossa terra”, destacou Carlinhos.
Fonte: Assessoria FETAGRO