Marcha marca o Dia Internacional das Mulheres rondonienses
As mulheres, mais uma vez, deram forte demonstração de sua luta e determinação por democracia, igualdade e garantia de direitos. Neste 8 de março, Dia Internacional das Mulheres, as rondonienses, do campo e da cidade, realizaram a Marcha das Mulheres da Frente Brasil Popular, na capital Porto Velho.
As mulheres da Frente Brasil Popular, que reúne representantes de diversos movimentos sociais, estiveram reunidas desde as primeiras horas da manhã até o fim da tarde, promovendo diversos atos na capital em protesto por democracia, soberania, autonomia e contra o retrocesso de direitos aplicado pelo governo do golpe.
Destaque para o trancamento da estrada do Belmont, região portuária de Porto Velho, por onde passam todos os dias a gasolina e o gás que abastece a capital e o entorno, denunciando as altas tarifas cobradas à população, resultado do golpe e do governo elitista. Após mais de 4 horas de protestos, a marcha unitária das mulheres seguiu rumo a avenida 7 de setembro.
A vice-presidente da FETAGRO, Alessandra Lunas, e a secretária de mulheres da FETAGRO, Izabel Soares, participaram do ato, reforçando a luta das mulheres, em especial das trabalhadoras rurais, e declarando que as “margaridas” seguem na luta por democracia e garantia de direitos.
“Estamos na rua em defesa da democracia e do protagonismo das mulheres na política, na luta contra a proposta de reforma da Previdência Social e pelo direito das mulheres a uma vida sem violência”, afirmou Alessandra.
Izabel Soares destacou que “este 8 de março marca a luta das mulheres contra o agravamento do golpe sobre a sociedade brasileira e a vida das mulheres”. “Marchamos como demonstração de nossa resistência, para reafirmar a todos que não aceitamos opressão, retrocessos e violência”, disse.
As diretoras da FETAGRO, ali representando muitas das mulheres trabalhadoras rurais, as nossas Margaridas, ecoaram a voz de milhões de mulheres lutadoras que fazem brotar nos campos, florestas e águas em todo o Brasil as formas de resistência, em defesa de um Brasil democrático, soberano e livre das opressões capitalistas, sexistas, racistas e de gênero.